segunda-feira, 7 de setembro de 2009
She had long red hair ending in a strange curl.
She loved to dance, write and sing.
But what other people didn't know about her was this one little thing.
This girl wasn't as quiet as she seemed.
She wanted to go somewhere just so she could scream.
She looked in her mirror every night.
And always noticed something wasn't right.
One night she starred at her window so she could see the world.
And brushed her long red hair that was curled.
She saw no good out there.
It seemed even good men didn't care.
She decided to go on a journey.
In which she could be stopped by no law nor attorney.
Her eyes saw things that made her heart cry.
They caused such a terrible heartache she thought she would die.
With no name nor destination, she ended it with a quote:
"How can we live in this beautiful place
And not notice its ugly disgrace?"
She put the letter in a bottle.
And trew it at the sea - her heart couldn't seem to stop the throttle.
At the moonlight a tear she shed.
And back home her feet lead.
Many years have passed since then.
And no one has seen the girl or the bottle again.
I guess we can unfortunately say
The sad world the red haired girl has seen is the same we see today.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ninguém nos ensina como fazer amigos nem como não passar o resto da vida sozinhos. E também não descobrimos por nós próprios. Simplesmente… acontece.
Lembras-te dos teus dias passados no infantário, a pré-primária ou o que quer que seja, onde uma simples conversa bastava…? Sabias o nome dele ou dela, brincavam durante dez ou vinte minutos e já se consideravam melhores amigos? E se se aproximasse alguém da tua idade e do sexo oposto, o mesmo acontecia?
Não havia diferenças. Queríamos lá saber se era rapaz ou rapariga. O que interessava era brincarmos todos juntos, e o sentimento crescente de união aparecia. Talvez fosse esse o nosso conceito de amizade na altura. Era tão fácil!
Agora só deixamos aproximar certas pessoas. É como se o nosso coração estivesse fechado a sete chaves e raras são as pessoas que possuem cópias. Depois, há umas que as têm, mas que depois as perdem. Há outras que pura e simplesmente as deitam para o lixo.
Mas aquelas que as têm e as guardam junto do seu próprio coração, como se fossem as chaves para este… Não há palavras. Indescritíveis.
Mais que amigos, mais que melhores amigos, sabemos que podemos sempre contar com eles.
São os nossos parasitas (hey, mas no bom sentido…!). Estão sempre lá. Sempre.
Não os escolhemos. Não olhamos para o meio da multidão e escolhemos a rapariga loira com olhos azuis nem o rapaz moreno com olhos verdes.
Os amigos não se destacam no meio da multidão - não é a aparência que conta. Digamos que é o interior. E pronto, no meio dessa multidão, eles simplesmente lá estão e aparecem nas nossas vidas, como um milagre.
E ainda bem.
domingo, 5 de abril de 2009
És o meu querido cão
Sam, Sam, Sam
Às vezes mandas cada trambolhão…!
Quando esperas que eu vá atrás de ti
Viras a cabeça de repente
Ganes e fazes um chinfrim!
E por mais parvo que sejas
Eu continuo a encher-te as taças
Para poupar nas bandejas.
O que eu quero dizer
É que gosto muito de ti
E por isso não consigo saber
O que faria sem ti.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Mudar é bom. Pelo menos na maior parte das vezes.
Psicologicamente então... é do melhor, digamos.
sábado, 21 de março de 2009
Na verdade, eu odeio-te a ti e tudo em ti.
Eu odeio a maneira como olhas para mim.
Eu odeio a maneira como me falas.
Eu odeio os teus sorrisos estúpidos.
Eu odeio as tuas gargalhadas idiotas.
Eu odeio os teus jogos infantis.
Eu odeio as tuas piadas parvas.
Eu odeio a maneira como te vestes.
Eu odeio o facto de gostarmos de quase as mesmas coisas.
Eu odeio a maneira como me fazes sentir.
E depois… Eu odeio-me a mim mesma.
Eu odeio-me por te ter deixado ir.
Eu odeio-me por não te conseguir tirar da cabeça.
Eu odeio-me por te querer.
Eu odeio-me por chorar por causa disto.
Eu odeio-me por te querer odiar. E odeio-me porque não consigo.
Então eu acho que devias ir para o inferno e deixar-me sozinha…
… outra vez.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Ela olhou para a janela e admirou a paisagem que se erguia perante os seus olhos. O jardim verde, cheio de árvores com flores nas copas das mais variadíssimas cores. Parecia uma miragem, algo surreal, a maneira como algo tão belo e majestoso se pudesse encaixar num mundo que ela julgara feio e cruel.
Resolveu pôr a sua angústia e mágoa de parte e sair. O dia estava sereno, os pássaros chilreavam e havia uma ilusão de que toda a maldade e maus sentimentos se tinham evaporado para dar lugar a um único dia perfeito.
Deitou-se na relva verdejante e olhou para o céu azul. Teria ele sido sempre assim, tão radiante e harmonioso? Tão belo e despreocupante?
As horas passaram e ela nem deu conta. Estava em paz, em sossego, algo que não conseguia ter há já algum tempo. Desde que ele a tinha deixado. Desde que ele se tinha ido embora... De vez.
Subitamente, uma substância fria toca-lhe no nariz. Ela acorda do seu transe e abre os olhos. O céu continuava azul.
Novamente, sente um frio na sua mão. E outro na testa. E outro na barriga.
Era um frio confortável. Até que ela se apercebeu que começara a chover. Levantou-se e deixou a chuva apoderar-se de cada canto do seu ser.
E, como as gotas iam parar ao chão, lavando-lhe a pele, também as suas preocupações se foram embora, quais gotas de chuva a limparem-lhe a alma.
terça-feira, 3 de março de 2009
Conversar com as pessoas realmente ajuda a limpar a mente de certos problemas do dia-a-dia.
Esteja melhor sozinha.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Há pessoas que se dão ao luxo de comprarem carros de milhões de euros. Há outras que se tiverem algo para proteger os pés, já têm sorte.
Há pessoas que têm 3 a 4 casas de férias, com dezenas de divisões. Há outras que um telhado feito de pano é o suficiente.
Há pessoas que mostram a cara na TV e já têm dinheiro suficiente para se alimentarem durante um ano inteiro. Há outras que trabalham dias a fio e têm o suficiente para uma refeição.
Há pessoas que comem caviar. Há outras que ficam a ver os filhos comerem o pouco que têm.
Há pessoas que têm pavor a vacinas. Há outras que morrem com falta delas.
Há pessoas que se vestem com roupas de estilistas. Há outras que apenas têm um trapo para se cobrirem.
Há pessoas que se queixam de não terem dinheiro para uma viagem às Maldivas. Há outras que não se queixam mesmo que não tenham nada para comer.
Há pessoas que se lamentam por terem "vidas miseráveis". Há outras que são felizes na mais pura miséria.
Será que nós temos consciência do que somos e temos? Será que nós temos consciência do que se passa no Mundo?
Eu acredito que podemos melhorar. Eu acredito que podemos tornar o Mundo num lugar melhor. Eu acredito que juntos podemos fazer a diferença.
E tu?
domingo, 11 de janeiro de 2009